Por que auto escalar é vantagem em cloud?

Fala pessoal! Em continuidade ao nosso post sobre FinOps, vamos falar de um recurso que pode gerar boas economias e que é interessante todos saberem.

Como já comentamos por aqui, o custo em nuvem é gerado a partir de recursos que contratamos dos provedores de cloud pública, como AWS, Azure, Google Cloud, Oracle ou qualquer outra. Bem, pensando nisso, precisamos também considerar que nossas aplicações podem ter momentos de maior consumo e outros de menor consumo.

Vamos exemplificar aqui com um aplicativo de delivery de comida. Esse aplicativo certamente terá maior demanda em horários próximos de refeições, almoço, janta, enfim. Nesses momentos, em que há mais demanda, suas aplicações precisam logicamente de mais recursos, correto? Me refiro à processamento, memória e outros recursos que certamente são usados por ela.

Pensando um pouco mais sobre isso, vamos considerar que de madrugada, o uso do aplicativo é bem menor quando comparado com um horário de almoço, por exemplo. E se você tiver maior processamento e memória durante a madrugada, esses recursos poderiam ser desperdiçados.

É nessa hora que podemos considerar os recursos de auto escalabilidade das nuvens. O nome mais conhecido provavelmente seja do inglês: Auto Scaling. E como funciona isso afinal?

Vamos lá. Gosto bastante da imagem abaixo, que representa graficamente o que estamos falando. Quando a demanda sobe, os recursos computacionais são automaticamente acrescentados na sua infraestrutura. Por outro lado, quando a demanda cai, os recursos são liberados.

Lembram-se que falamos que os custos em nuvem são gerados conforme os recursos que utilizamos? Pois bem, se mantivessemos constante os nossos recursos em cloud independente da demanda, o custo seria constante em todo tempo de uso, independente de estar mais ou menos sobrecarregado. Seria como nivelarmos os recursos pelos momentos de maior uso. Isso faria com que esses valores fossem os mesmos nos momentos em que as aplicações não estam sendo tão demandas.

O resumo dessa história é que pagamos mais quando realmente precisamos de mais recursos e menos quando estes recursos não são necessários. Percebem onde a economia acontece? Isso faz parte do tal do FinOps.

Vamos deixar aqui uma dica, que nasceu com iniciativa do Google, e vem justamente na direção de auto escalar: o kubernetes. Falaremos em ocasiões futuras sobre isso.

Há outras estratégias também que podem ser interessantes, como uso de Spots, que seriam “sobras” de recursos vendidas mais baratas pelos provedores de cloud, principalmente a AWS. Ou podemos reservar recursos também, nos comprometendo com os provedores a usar os recursos por um tempo pré-determinado, o que gera um desconto (saving) bem atrativo.

Enfim, saber das possibilidades é um início. Falaremos mais sobre isso.

Valeu pessoal!

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