Por que ir para nuvem?
Olá pessoal!
Hoje vamos estimular essa pergunta: por que ir para nuvem, usar cloud computing?
Pode parecer um pouco óbvio para alguns, mas certamente mesmo quem está rodando aplicações em nuvem talvez não tenha se perguntado, apenas acatado o que o mercado indica.
Bom, para entendermos isso, vamos aos primórdios. As gerações mais novas talvez não saibam, mas já tivemos computadores enormes há décadas atrás, do tamanho de uma geladeira grande ou até maiores, e com poder de processamento muito menor que os smartphones que carregamos nas mãos. Essas máquinas enormes, os mainframes, ficavam dentro de uma sala refrigerada, com baixa temperatura, para que esses computadores não “fritassem” ou super aquecerem. Essas salas tinham alguns nomes, mas em geral podemos considerar que são “data centers”. E ainda existem vários, mas com máquinas bem menores e com mais poder de processamento, memória RAM disponível, discos e por aí vai.
Mas você não ia falar de nuvem? Sim, vamos fazer esse link agora.
Essas salas, os tais “data centers”, ficam ou dentro das empresas ou de prédios dedicados, por exemplo de operadoras de telecom ou provedores de serviços. Mas manter uma sala destas, com ar condicionado ligado direto, pessoas para monitorar, licenciamentos, enfim, isso é custo para as empresas. Além disso, e se der um problema na máquina? Uma preocupação se um sistema para de funcionar ou dados forem perdidos. É aí que já surgem algumas as vantagens da nuvem.
Não vamos aqui falar de todos os motivos para migrar pra nuvem, mas vamos combinar em sermos diretos. Os provedores de nuvem pública, como por exemplo a AWS (Amazon), a Azure (Microsoft) e o GCP (Google Cloud) fornecem máquinas e outros recursos, que substituem essa infraestrutura que falamos anteriormente, mantidas nas salas refrigeradas. Essa preocupação passou a ser destes provedores de nuvem, ou seja, as empresas contratando um provedor de nuvem, não precisariam de espaço físico para servidores, de refrigeração, de pessoas para manter as máquinas funcionando e outras necessidades. Além disso, elas não precisam ter máquinas físicas com recursos limitados. Compra-se (ou melhor, se usa on demand) nos provedores de nuvem os processadores virtuais, memória, disco, tudo como serviços, com velocidade e sob demanda.
Legal, mas isso só já é motivo?
Não, tem muitos outros motivos. Um interessante, é a redundância física, geograficamente falando. Que raios é isso? Imagine que uma empresa tenha seus servidores em um local que certa vez inundou com uma chuva forte ou incendiou, Tudo perdido, certo? Na nuvem temos a possibilidade de termos os recursos em uma região diferente, de forma redundante. Se um local parar, o outro continua entregando seus sistemas.
Mas ir pra nuvem é movimentar as máquinas para outro lugar apenas?
Essa pergunta soou agora nossos alarmes!! Não, não devemos pensar dessa forma. Como vimos, manter as máquinas dentro das empresas ou nos “data centers” não é nada barato. Levar igualmente para a nuvem, se não pensamos de forma otimizada, pode se tornar ainda mais caro. Quando migramos nossos sistemas para nuvem, devemos nos perguntar o que estes sistemas precisam de recursos? Processadores, memória, discos? Ao invés de contratarmos máquinas, pensamos em recursos computacionais, ou seja, contratamos o que realmente precisamos. Isso diminuirá o custo e otimizará a operação. E não só isso, podemos usar estes recursos como serviços, usando containers, serverless e outras facilidades que as nuvens nos proporcionam.
Falaremos mais em posts futuros, mas se você ou sua empresa tiverem interesse em migrar, falem com a Dopster.
Até mais pessoal!
Conteúdo super importante , top de mais , acredito que esse é o futuro , assim o gerenciamento e muito mais fácil em vários aspectos .