A importância do FinOps
Olá pessoal! Hoje vamos falar de um assunto que tem relação direta com a gestão financeira das empresas que usam nuvem.
Vamos nessa então. Falamos um pouco do porque ir para nuvem nesse post, agora vamos aprofundar mais na parte dos custos em cloud.
Vocês devem ter percebido que esse sufixo “Ops” aparece em várias abordagens, talvez tenha ganhado força com DevOps, depois vieram outras, como DevSecOps, DataOps, MLOps… e FinOps. Esse sufixo “Ops” remete a operação, então temos aqui uma junção de Finance ou Financial + Operations, que resulta em FinOps. E por que isso é importante? Bom, o nome FinOps é apenas um neologismo para tratativa de custos, principalmente ao que tange à nuvem, cloud computing. Nada mais é do que fazer uma gestão adequada e controlada do que se gasta em recursos na nuvem.
Sabendo do conceito, vamos pensar um pouco na prática. Vejamos, se uma empresa tem seus servidores, rodando aplicações, bancos de dados, ERPs e outras coisas na sua infraestrutura interna, ela tem custos com espaço físico, ar condicionado, analistas para administrar esses recursos, licenças de software, energia e outros. Isso sem contarmos a necessidade de ir atualizando essa infraestrutura, trocando peças, adicionando discos, memória, enfim. Quando as empresas decidem ir para nuvem, boa parte desses custos passam a ser dos provedores de Cloud, como AWS, Google, Azure, Oracle, etc. Estes custos então passam a ser de serviços na nuvem.
Para ilustrar, vamos pensar que uma empresa tem dois servidores que rodam seu sistema interno de gestão. São ativos da empresa, mas quando a empresa migra para nuvem ela passa a contratar um serviço de computação que entrega processamento, memória, discos, rede. E é aí que entra o FinOps, para o trabalho racional de mapear o que realmente é necessário para a operação, visando otimizar o custo em relação ao que a empresa precisa.
E como seria essa otimização?
Bom, vamos exemplificar um caso. Imagine que você tenha 10 microsserviços rodando em um servidor dentro da empresa. Esse servidor tem uma dimensão, por exemplo, de 8 CPUs e 32gb de memória. Suas aplicações consomem por volta de 50% dos recursos desse servidor e você deseja subir essas 10 API’s para nuvem. Pode ser criada uma máquina igual na nuvem? Sim, mas por que criar igual se você não consome 100% dela? Vamos mais além, por que subir uma máquina se você pode subir um serviço, um serverless, por exemplo, que expões API’s e são escaláveis conforme a demanda? Uma outra opção, subir em container e utilizar serviços que publicam containers na nuvem. Ou dependendo da quantidade de API’s e a demanda, por que não usar kubernetes gerenciado pela nuvem?
Cada solução tem seu preço, logicamente, então consideremos sempre o que se deseja subir, sem usar o método “as is” (como é), ou seja, igual a sua infra interna na empresa. Se você precisa de um processador em um servidor, por que subir na nuvem uma máquina com 8 processadores?
Vale lembrar também que, quando contratamos um serviço em nuvem e migramos para lá, aqueles custos que comentamos no início são reduzidos. Simples, você continuará precisando de espaço físico? Ar condicionado? Licenças? Muitas dessas coisas deixam de ser custo interno e passam a ser entregues como serviço pelos provedores de cloud. E quando se tem este cenário, monitorar e otimizar os recursos visando ajustes de custo passa a ser muito importante. E isso é FinOps.
Abordamos um pouco do que se faz em FinOps. Vale aprofundar no tema, pessoal.
A Dopster pode ajudar sua empresa nessa missão, fale com a gente!
Até a próxima!